fbpx

O atual governo de Minas Gerais, tem adotado políticas públicas de fomento à energia solar, buscando alcançar uma posição de destaque no país. Até o momento, a soma de potência instalada é de 562,5 MW.

Segundo dados da ABSOLAR, o estado de Minas Gerais atualmente, é o quarto maior gerador centralizado do Brasil, atrás somente do Piauí, Ceará e da Bahia, com potência de 755 MW instalados e em construção.

Uma das ações do governo para avançar com a energia solar, é a desburocratização do processo de licenciamento ambiental e a aprovação dos empreendimentos. Com isso, o estado também se destacaria na geração centralizada de energia fotovoltaica, operada por usinas de grande porte. 

O aumento da tarifa de energia no Brasil diante dos impactos da pandemia do COVID-19, deve impulsionar os investimentos em sistemas de fotovoltaicos no país, avalia o presidente do conselho da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Ronaldo Koloszuk.

“A energia já é muito cara no Brasil. Agora, teremos os impactos da Conta-COVID, do dólar e do aumento do consumo nas residências, em função da quarentena. Isso cria uma tendência de aumento na tarifa nos próximos meses. Entendemos que isso irá criar um aumento da procura por sistemas fotovoltaicos para derrubar o valor dessa conta”, declarou o dirigente, durante uma transmissão ao vivo. 

Koloszuk aponta um outro fator de atratividade para a geração solar distribuída: a estabilidade proporcionada ao consumidor. “Quem tem o sistema, deixa de se preocupar com bandeira verde, amarela ou vermelha. O consumidor sabe quanto vai pagar todo o mês, ele fez um hedge na conta de energia por anos.”

“Além disso, com home office e ensino a distância, as pessoas passaram ficar mais em casa e muitas empresas planejam manter essas práticas após a pandemia. Isso causa um aumento do consumo residencial. Quem já pensava em instalar um sistema fotovoltaico, agora vai dar ainda mais importância.”, completou o executivo.

Envie-nos uma mensagem